sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Diálogo imaginário na unilateral

Não, não espero por ti, não vou esperar mais, já passou demasiado tempo. As coisas acabam quando menos se espera, ou, quando menos esperamos já acabou. 
Não me perguntes o que aconteceu, porque eu também não sei!
Acabou!
Mas como pode ser?!? Boa pergunta! É mesmo aquele tipo de pergunta que me dá vontade de te responder, "Eh pah, não sei . . . mas acho que isso merece um estudo pr'aí de uns 5 anos, ou coisa assim!" 
Pois . . . Não sei!
Desculpa, não entendo a pergunta!
Como é que não pode ser uma coisa que simplesmente é, que simplesmente assim acontece do nada.
Não, não disseste nada de errado, não fizeste nada de errado. Tu és apenas tu e limitaste-te a sê-lo e acho muito bem, mesmo!
Não, não me magoaste. Eu é que sou assim. É estranho, eu sei . . . mas acabou!
Sim, ainda mal estava a começar, ou melhor, ainda nada tinha começado, eu sei, mas não te sei explicar, nem sei que te diga, acabou!
Se eu deixei de gostar? 
Mas eu nem sequer sabia se estava a gostar ou do que estava a gostar! 
Estava a descobrir, digamos assim . . . e pronto, não dá, pelo menos para mim, não dá, ou já deu o que tinha a dar!
Foi mais difícil e menos demorado o início do que podia ter começado, mas antes de começar já acabou, ou acabou o início do que podia ter começado. Do concreto nada existia, era apenas ainda o líquido lubrificante que vai amaciar o terreno, mas o concreto ainda estava longe . . . ainda não tinha chegado o seu momento.
Não me perguntes como é possível, porque eu não te sei responder. 
Não, não sei . . . pronto, ok sei . . . ok, sei, mas o que interessa mesmo?
Já não há regresso ou volta a dar. O que não se entrosa logo, ou um bocadinho a seguir ao logo, dificilmente chega a algum fim!
Óbvio que tudo leva o seu tempo, tudo tem um tempo necessário para a maturação, mas ok, o meu tempo necessário é mais curto. O faro apurou-se . . . a vida assim o quis!
Sim, estava tudo bem, ok, mas para quê remoer-se sobre este assunto?
Ok, já te disse que não fizeste nenhum mal, aqui o problema sou eu, não és tu.
Já podia ter dito? Já podia ter dito como se estava tudo bem?!?
Há coisas que não se explicam, apenas agora são, agora já não são . . . é simples!
Nunca pensaste!? Mas nunca pensaste o quê ou no quê? Mas havia alguma coisa para pensar?
Pensas demais . . . pronto, é isso, pensas demais . . . não havia nada para pensar. 
Claro que sim, é evidente que também pensava, mas era mais noutras questões de grande pertinência. 
No que me diz respeito as coisas eram o que iam sendo, apenas isso e nada mais que isso e . . . foi como foi  e . . . deixou se ser ou de ir sendo, como quiseres.
Não me obrigues a dizer o que não é para ser dito, o que não faz parte nem sentido dizer, porque estava tudo à vista, era só olhar e ver.
Ya, naquele momento nem eu quis ver, porque . . . sei lá . . . porque!
Isto não são respostas claras ou de gente inteligente que se perceba, ok . . . eu sei . . . esta conversa não tem nexo nenhum, ok, já percebi, mas onde é que existia nexo, mesmo?
Aqui era suposto haver nexo?

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