quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A ti e a ti . . .

A ti e a ti . . .
Amo-te e quero-te tanto.
Tanto que me sai dos poros, afoga-me, sufoca-me esse amor que é tão imenso, tão grandioso.
Amo-te e quero-te tanto.
Tanto que não posso mostrar, falar, contar dizer, dizer-te.
Amo-vos e quero-vos tanto.
Duro que é admitir, duro é viver o amor que amo à noite e o amor que amo de dia.
Não quero deixar-vos ir, mesmo que tenham que ir ao vosso destino, à vossa vida, ao vosso chamamento.
Não quero deixar-vos partir, partir para longe ou mesmo para perto.
Não quero deixar-vos partir.
Não vás, não quero ver-te sair de onde estás.
Não quero que me deixes, não suporto a ideia de deixar de te ver sorrir.
Não quero gostar tanto de ti, faz-me mal, faz-me medo, faz-me frio.
Não quero sentir a parede que te impede de te abrires para mim de corpo e alma, desprovidos de defesas de braços e peito aberto.
Não sabem, não vêem, não sentem, mas eu preciso de ti e de ti.
Eu preciso do que vocês sentem silenciosamente, do que me dão quando me dão descaradamente, do quanto me preenchem serenamente.
Tentei deixar de gostar de ti e entregar-me completamente a ti. Quando o consegui, entreguei-me demasiado a ti e agora tu foges de mim, ou já és tu que não consegues aceitar e viver assim?

Tu sabes que nada escondi, apenas não disse declaradamente que sim, que a final é verdade e é assim, e agora vejo-te quase a partir, mas eu estou completamente aberta e entregue a ti, evitando deixar-me sucumbir, não querendo sofrer por ti e por ti.

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