segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Invertebrado, coisa . . .

Invertebrado, coisa mole que se arrasta atrás de alguma coisa a quem se possa colar. Sim, as pessoas são para si coisas a quem quer impressionar para que o façam sentir-se valorizado.
A sua bondade mole, grudenta, instável e mutável confunde-se com a insanidade. Tenta assumir a forma de encaixe da vítima, habilidoso e falso, procurando captar a atenção com gracejos e em instantes já está a deitar o lixo tóxico.
"Nunca dizes nada nem aceitas convites!!!
Nunca sais!!!
Combinas coisas e depois não apareces nem dizes nada!!!".
Credo!!! Hei!!!
Quando estás presente só dizes merda, pah!!!
Estás chateado com o quê???
"É do peixes!!!". Foda-se! E eu quero lá saber se é do peixes, do sagitário, do tremoço ou da imperial!!!
Não me chateies, pah!
Tenho a minha vida para viver!
Olha, arranja uma!!! . . . Não tens . . . ah! . . . possas, é verdade! . . . já me esquecia!!!
Pois, é que cá para a minha beira não arranjas vida mesmo!
Quanto muito umas valentes dores de cabeça, irritações, contrariedades, bocas ácidas e nada do que possas estar interessado sobre o que quer que seja!
Eu dei-te a oportunidade de mostrares que eras um pouco mais que o que exteriorizaste pah, tentei não ser arrogante, mas não deu!
Eu sou mesmo uma cabra arrogante que não tem paciência para aturar gente parva!
Foda-se!!! Será que sou assim tão má pessoa, tão irascível e altiva por não querer atura gajos que estão desesperadamente a precisar de - desculpem-me o meu francês . . .- RATA?
Amigo, faz-te à vida, não a mim!!!
As minhas misérias lascivas já me bastam, assim como os meus dramas existenciais, dúvidas sobre o tudo e o nada, sobre o tempo, sobre o facto de existir e ou outros também, sobre e o resto de coisas que não entendo, sobre o que sou realmente ou não sou, sobre o que faço aqui ou não faço, sobre o que está entre o antes e o depois, é essa coisa que transforma tudo em outra coisa diferente sobre essa dinâmica que separa e liga ao mesmo tempo, que separa um acontecimento do outro, que surge a cada momento, que é como que fosse uma ponte.
É isso que me move, o mote da mudança, da transformação, o mote da química. É aquela coisa que busco alcançar e entender sem querer entender de uma só vez para ter o prazer de a descobrir, é a minha missão, um meio que se busca.
É essa partícula misteriosa que faz homens formados nas ciências procurarem o que imaginam que possa ser e que existe. A questão é mesmo essa existe, está lá todo o tempo até que a decides procurar, até que a decides entender, porque ela é tão maravilhosa e magnânima; apenas estou a  caminho de lá chegar.
Percebes???
Chegaste lá???
Onde é que achas que te podes encaixar???
Em lugar nenhum de tudo isto . . . Pois é!
Azarado estás quando encontras o fel que vem de dentro de mim!
Tiveste azar pah!
Meteste-te com quem não devias. Não estás preparado, Isto é muito para ti, é grande demais para a tua pequenez de ratinho cobarde e raivoso  por não ter conseguido o que queria, não tel alcançado os seus intentos.
Rondas as pessoas como forma de ter alguma afinidade, como forma de ter algo que usar para manipular, mas meu caro, é como te digo, tiveste azar, muito azar com quem te meteste!
Gosto de gente com conteúdo, com sapiência, com humildade e brilho natural, gente gira e interessante, gente que brilha por si mesma, que está atenta ao mundo, gente com quem se possa estar onde estiver, que o ambiente nesse instante ganha uma vida tal, que ninguém passa indiferente à nossa existência aí. Gosto de gente que é um radar que apenas capta as coisas verdadeiras e que gosta de si mesma e não precisa de precisar, assume-se como gente única e com um amor próprio magnífico e não se satisfaz com mediocridade!
Gosto realmente de gente gira!
Ok, não percebeste o conceito de gente gira. Tudo bem, eu entendo, o meu conceito de gente gira é diferente do teu. Esta eu ofereço-te de graça e não te estou a falar de queca. Como é que hei de dizer por forma a que entendas? Âh . . . pronto, informação subjacente, que não entendes por outras palavras ou outra forma de demonstração, que não tem a ver com relações sexuais recreativas.
Repara, eu até te compreendo e entendo as tuas necessidades de te relacionares com as outras pessoas, necessidade de viveres e sentires-te vivo e ter alguma alegria tendo em conta a quantidade de provações que a vida te está a fazer viver, eu compreendo isso tudo! . . . mas calma com o teu destravamento de língua com ou sem álcool!
Mais uma vez o álcool e os problemas da vida que custam a suportar são a desculpa para o "estou a brincar . . .", mas cá vai disto! . . . são uma desculpa muito conveniente para a falta de verticalidade, dá-te a índole de um invertebrado.
Alguém muito sábio me disse sobre estas coisas do quem é o quê, "apanha-o bêbado e vês o que ele é!". Pois é, umas pessoas são verdadeiras taradas sexuais, outros são bem dispostos e divertidos, outras são dadas aos assuntos e filosóficos da vida, outras até gostam de emoldurar verbalmente as suas proezas e habilidades sexuais, como que de troféus fossem cada aventura, outras mostram o quanto apreciam a amizade entre os presentes, há até quem sinta despertos o seu lado romântico, outras ainda deixam sair toda a sua agressividade e depressão. Enfim, o lado escondido que habita dentro de cada um!
O teu caso é um daqueles que prescindo com todas as minhas ganas.
Desculpa a minha incapacidade de encaixe, mas não me incomoda não a ter, pelo menos essa!
Um dia verás que estas palavras te serão úteis por muito fortes que sejam. Não espero que me venhas cumprimentar, não é isso que pretendo, apenas contribuir para o teu acordar para a realidade. Talvez estas palavras te façam rebentar por dentro, mas tenho a certeza que fiz a coisa certa, fui verdadeira, mesmo que não gostes daquilo que sou!
Atreve-te a crescer se puderes, mas cresce!


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