quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Há coisas que parecem mesmo o que são!

Só falta meter um aviso no jornal: "Este produto tem muitas contra-indicações, efeitos colaterais de moral duvidosa e a publicidade é enganosa!" . . . mas também, vejamos, qual é o seu uso mesmo?
Ok, descoberto o uso, usa-se.
Descobertos mais predicados paupérrimos joga-se no contentor do lixo ou da reciclagem, caso ainda haja algum uso.
Há produtos com aparência estragada que estão mesmo estragados!
Não é só aparência, a coisa está mesmo danificada!
Pode estar partida em pedaços e colada nos locais certos, disposta de uma maneira a que a realidade não seja tão negra como ela realmente é.
Quem pensas tu que és, é mais uma vez a questão que se coloca. Um monte de cacos colados, com algumas arestas limadas para não ferir muito as mãos da clientela.
Perdeste o teu brilho há muito e de pouco te serve agora a graxa barata que, aparentemente, para funções de curta duração, serve. É graxa e da barata pah, até para criar ilusão precisa de um pouco mais de qualidade. Olha que a concorrência utiliza melhores produtos e alguns até consertam algumas partes. Posso-te garantir e assegurar que para o uso a que estão destinados, acabam por não ficar a dever aos inteiros!
Antes lixo, agora luxo! . . . Ou talvez nunca te desses dado ao luxo de ser luxo, porque para ti luxo é lixo . . . caramba, é lixado!
Que belíssima e falaciosa personagem para todos os enganos, medos e perigos!
Após registada e guardada a informação, imagem do objeto e testado o seu uso, volve-se a casa e dorme-se. Com sorte, acorda-se com o serviço despertar e . . . "Ai que susto!!! Isto é mesmo isto?!? Lixeira para que tu serves! . . . Para te meter lixo!". O material deixa-se ficar na prateleira para quem lhe dê melhor uso, mas, mais cedo ou mais tarde, a máscara volta a cair, desta vez vista aos olhos de quem sabe ver, com olhos de ver após acordar do atordoamento.
Ups! . . . afinal é um produto falso, de má qualidade quando se enche do líquido que mancha e desbota a tinta, as frestas mal coladas vertem o que está no interior das paredes, os despojos entranhados e apodrecidos pelo tempo vertem entre as brechas, a graxa dilui-se e desaparece o brilho quando os cacos secam, desaparece o pouco brilho que ainda restava. Pois, é verdade, a graxa era de má qualidade, não era envernizado ou material naturalmente brilhante . . .
"Sempre fui assim, pah!". Ups! . . . isso é o que me preocupa!
Que pena!
Eu até estava a achar-te piada a 1/5 do teu 100%. Portanto, os outros tal por cento, que é uma questão de fazer contas, na realidade, não me interessava para nada, numa conclusão rápida e sem aprofundar muito a questão, isto porque era a parte que está ainda bem colada e aproveitava-se alguma coisa.
Nascido, ou tornado assim?
Não quero imaginar que nasceste um monte de cacos que se foram colando ao longo do caminho, que torna a tua existência ainda mais triste que o que ela já é na realidade. Sempre foste assim . . . ok, nem sei bem o que diga para lá de "é triste!".
"É mau . . . muito mau!
Em qualquer balcão de bar ou loja de artigos re-usados perto de si . . .!", naquela voz grave bem colocada das apresentações dos filmes no cinema, mas neste caso que se ouve quando se passa pelo artigo, como nas exposição com tecnologias de ponta.
Pode acontecer a qualquer um, uma uns, umas, o que seja, a qualquer momento se nos distrairmos ou quisermos andar distraídos, se o ambiente do espaço não estiver suficientemente limpo ou se as lentes dos olhos estiverem velhas a precisar de substituição.
É um facto que estes produtos beneficiam do estado de toda a conjuntura, fraquezas ou limitações, permanentes ou temporárias da clientela, assim como do mercado e oferta disponível, contudo, há que reavaliar com alguma cautela, porque "nem tudo o que brilha é ouro" e há coisas que parecem mesmo o que são!

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