quinta-feira, 17 de maio de 2012

Descoberta de algo óbvio

Fiz uma descoberta fantástica que muitos poucos tiveram a capacidade de perceber.
Divulgo-o com tanta alegria como se tivesse nascido de novo, mas num novo mundo!
É como se tudo passasse a ter sentido claro como a água e transparente como o vento.
É tão magnífico, que mesmo aqueles que ainda não descobriram a profundidade do que vou dizer, ficariam de boca aberta com a simplicidade e talvez evidência óbvia do que vou transmitir.
Aquilo que podemos dar a alguém pode ser bem superior ao que se recebe, mas muito mais pode ser o que se aprende com o que se recebe que a sua dimensão material. A relação entre bem material e bem interno nem sempre tem a mesma proporção, como todos nós sabemos, depende o que cada coisa representa para cada um de nós.
Mas o que me trás aqui agora é bem maior que tudo isto que vos estou a escrever. Falo daquele que se deixou crucificar por todos nós, aquele que se dava com todas as classes, com todos os tipos de carácter, com toda a estirpe de pessoas, sem julgar quem quer que fosse.
Mas como é possível darmos-nos com ladrões, criminosos, prostitutas, sermos amigos de quem excluímos da sociedade? Como?
Tão simplesmente, da forma como gostamos de ser vistos, como um todo!
Eu sei que para muitos de vós isto é tão óbvio que até as crianças o percebem, mas a questão é bem mais profunda que a sua aparência óbvia e simplória. 
Proponho-vos um exercício, quem convidaria um ladrão ou um criminoso de qualquer outra ordem para entrar em vossa casa?
Ninguém, pressuponho, a não ser que tenham por algum motivo, interesse nas suas atividades e aí sim, percebo a abertura a estes indivíduos . . .
É realmente demasiado básico o que vou escrever, mas por estranho que pareça ainda existem demasiados milhões que não alcançaram este raciocínio. É que esse Alguém que apertou a mão aos excluídos da sociedade e "fracos" fê-lo porque sabe que somos criaturas magníficas cheias de capacidades, mesmo que o nosso lado menos bom seja o que brilha, mesmo que não deixemos ver a olho nu o quanto maravilhosos podemos ser, os milagres que podemos fazer. Jesus de Nazaré viu isso há quase 2012 anos atrás!
Temos mãos, pés, cabeça que usamos diariamente, mesmo que o nosso carácter seja tão aparentemente desprezível, que nem os vermes querem trincar a nossa carne depois de sepultada. Ele viu para lá disso, viu o que podemos fazer, ser, contribuir quando alcançados e Ele alcançou-os a todos, os bons, os maus, os melhores, os piores e mais quem viesse por bem ou por mal.
Ele quis mostrar que podemos construir um mundo perfeito com todos os que são imperfeitos. É o cada um de nós tem de melhor que conta, o resto é adorno.
Ele tem a capacidade de fazer vir ao de cimo o que cada um de nós tem de melhor, é isso que importa, tenhamos 5, 10, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 ou mais anos!
É isso que vai faz a diferença!
Nos próximos milhares de anos continuaremos a ser iguais a hoje, quer queiramos ou não, mas o melhor bem que manteremos será a capacidade de transformar e fazer transformar, reciclar e fazer reciclar, porque continuaremos a ter ladrões, prostitutas e outros criminosos sejam estes que estirpe for!
O que temos de pior é o que temos de melhor usado nos momentos errados e falta de compreensão do que realmente somos e em que podemos contribuir com o que cada um de nós pode dar, sendo feliz! 
Jesus de Nazaré fê-lo e viu o Homem no seu todo.
Queremos também consegui-lo e fazer-lo?

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