segunda-feira, 12 de agosto de 2013

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Socorro!
O monstro voltou a atacar sem dó nem clemência por esta pobre pecadora. Reduziu-a à sua animalidade desenfreada, à loucura pelas mundanidades lascivas, que como uma droga se apoderam de tudo o move o voluptuoso corpo.
Mede a insanidade e aproveita-se da sua vulnerabilidade e fragilidade. Ignora tudo para lá do seu desejo de frivolidade, esse monstro que busca nas almas a perdição, alimenta-se delas desde que estejam perdidas. 
"Perde-te, embriaga-te nessa promessa de promiscuidade gratuita, mas não pares até te apoderares dessa centelha . . ." de coisa diferente, dessa utopia poética cheia de sensações libidinosas e sedução tântrica que penetra pelo olhar, que como diz na canção inibria, entontece. . . 
Diabólica sedução, traiçoeira, hipnótica, dissimulada, mas tão deliciosa e tentadora, cega a razão, cala-a, emudece-a e tu vais, leve, deixas de sentir o corpo, só a vontade de te deixar ir, sem pensar, apenas sentir, simplesmente diluir e em apenas uma coisa ser, eternamente esse estado de preguiça orgástica, troca de fluídos amentolados para devolver a frescura ao calor do prazer transcendental, o toque suave e sinuoso, nem de mais nem de menos, na dose certa. 
Apareces do nada e ao nada regressas para deixar o espírito no seu avesso e segues no teu caminho, deslavado de decência, na busca de uma nova aventura.

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