sexta-feira, 20 de março de 2015

Não basta renascer

Não basta renascer, é preciso viver as coisas certas, mas quais são as coisas certas?
Escolhas correctas?
Não sei responder.
Não basta sair a Fénix da cinza ou da poeira de alguma coisa que não era uma Fénix. Não basta!
Não basta deixar as coisas acontecer, não basta participar nas coisas para que elas aconteçam.
Mas o que é que basta?
Uma mão invisível?
Um trovão no céu que diga "chega e faça-se"?
Não, não basta, nada é suficiente para que tudo aconteça, tudo tem que existir. Mas queremos que tudo exista?
Mas, e se não gostarmos do que existe?
E se o que existe é pesado demais, mesmo que O que em tudo manda acha que é leve para nós?
Mas o que é que basta?
Ter certezas, nunca se tem, dúvidas são sempre mais que muitas seja numa direcção ou noutra, mas sempre viveremos na dúvida, na incerteza do que basta e na dúvida do que faz sentido e não faz sentido, porque vêm sentidos de todo o lado.
Basta acreditar. Será?
O que é que aconteceu a tantos acreditares?
Não se acreditou o suficiente, mesmo que se tenha renascido das cinzas de outra coisa qualquer e que se tenha renascido e vivido?
Quantas perguntas sem resposta, assim como são as respostas sem as perguntas feitas mas todas elas existem, as dúvidas, as respostas o que basta e o que não basta o que tem sentido e o que não tem assim como os ciclos que não se quebram e os que se quebram para nascerem Fénixes e brilhar de novo, mas onde brilham as Fénixes e as coisas que renascem para viver em brilho?
Não sei. Não sei agora e mais uma vez no fim de cada capítulo toda esta confusão fará sentido, pelo menos assim espero.
Não basta renascer, é preciso viver, porque renascer sem viver é o mesmo que não existir.

Sem comentários:

Enviar um comentário