quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Redescoberta . . .

É um mistério que não compreendo e se calhar nem quero compreender, o "ainda gosto de ti, ainda gosto do que me fez gostar de ti. Ainda te vejo como o alguém que me apeteceu e apetece cuidar, mimar, tocar, cheirar, sentir. . .
Fiz a escolha errada, mesmo não sabendo se serias a escolha certa. 
Segui o caminho mais fácil, aparentemente menos tortuoso, aparentemente com menos obstáculos e menos sofrimento. Afinal, passei mais tempo, no pouco tempo contigo, que no tempo, aparentemente mais tempo,  com quem escolhi e arrependi-me tão profundamente, quanto a alma se pode arrepender.
Saí da tempestade e fizeste-me sentir o calor da bonança. Mostraste-te e foste como és.
Não importa o tempo que ali estiveste, porque estiveste com o teu corpo e com a tua alma exposta, sem medos, sem os meus medos. 
Tiveste a coragem que eu não tive, foste capaz de me questionar o que eu não queria responder e da fuga tirei uso, emergindo a resposta que menos esperavas.    
Só tu conseguiste desafiar a minha coragem, querer enfrentar os medos sem esperar o que fosse de ti. Só tu conseguiste com que eu tivesse pânico e vontade de desistir, mas seguir em frente e assumir o meu compromisso e cumprir com a minha palavra de ir até ti, acontecesse o que acontecesse, fosse como fosse. Tu abriste-te a mim e eu apenas um pouco de mim, mas o quanto me soube bem ouvir-te a falar de ti, a vontade que tive de resolver todos os teus lamentos e ver-te a sentir feliz. Eu quero ver-te feliz. Quero muito ver-te feliz . . . e quem me dera fazer-te feliz . . .
Mesmo que o destino assim traçasse, nunca te poderia jurar amor eterno fosse por um dia, por uma semana, por um mês ou pelo resto da minha vida. Mas poderia jurar que cada poro, cada célula do meu corpo se perdia e encontrava, em todo o fogo, calor e intensidade que exalasse do teu."  
  

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