quinta-feira, 26 de abril de 2012

Não sonhei assim, mas assim é bem melhor que o que sempre sonhei . . .

Não foi assim que eu sonhei, não foi assim que eu tinha previsto, não assim desta forma, tão conquistada.
É a conquista que tem o verdadeiro sabor da vitória, é bom ser-se conquistado. Não tem sabor porque ainda não o provei e não quero imaginar qual seja . . . quero apenas que seja.
Consegues aguardar? Consegues esperar por mim?
Estou quase a chegar lá, ainda não chegou o momento certo, apesar de eu já o estar a ver, porque ele existe e está pacientemente à espera que eu lá chegue.
É como uma viagem de comboio em que sabemos que faltam poucas estações antes da chegada, numa manhã de sol, por entre os eucaliptos de uma terra mediterrânica, onde cheira ao aconchego da casa de férias na infância. Espreito ansiosa com a cabeça de fora da janela e cheiro o ar quente, mas agradável, misturado com o vento fresco da deslocação do comboio. Cheiro o ar e mais o meu peito sente vontade de chegar de estar, apartada por ti, o meu parque de diversões, a minha areia da praia onde me apetece rebolar, o mar onde me apetece banhar até me esquecer de mim, o sol que me aquece, me bronzeia e me enche de mim.
Não sonhei assim, mas assim é bem melhor que o que sempre sonhei . . .

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