quinta-feira, 1 de março de 2012

Amores roubados


Conta-se de vidas roubadas pelos amores invejosos dos amores sinceros.
A dor de se ser roubado é a de uma mãe que perde um filho para os braços do eterno desconhecido.
"É como se estivesse à minha frente e não conseguir tocar, mas sabendo que é meu e que me pertence viver!"
Pobres dos que lhes são roubados o amor das suas vidas por puro capricho, por valores insondáveis ou mundos secretos, mas à vista de todos.
"Mas porquê??? Porquê???"  
Perguntas que fazem eco, umas atrás das outras, sem deixar espaço entre si.
"Não é justo!!! Achas que é justo?
- Não, não acho!
- Mas como é que ele consegue ser feliz assim? Não faz sentido!"
Mas o que é que neste mundo ainda tem sentido, quando se rouba o amor de alguém por puro capricho, por valores insondáveis ou mundos secretos, mas à vista de todos?
"Mas na cultura deles . . .", mas nas culturas de quem ama, lutar pelo verdadeiro e puro e vivê-lo é ser divino, é superar-se a si mesmo, é deixar que a vida mostre que se está destinado a construir o destino com o que o destino nos destina!
São os tijolos do coração que constroem os nossos passos, dirigidos pela nossa alma e executados com a nossa mente. 
É forte o poder do amor, atravessa rios, mares, quilómetros de terra árida ou verdejante, vida e morte e vida e morte, por toda a existência, para lá da existência.
Por isto, o amor que tem que ser vivido pode ser adiado, mas o que nos cabe viver sempre será por  nós vivenciado!

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