quinta-feira, 1 de março de 2012

Saudades Tuas . . .

Tive saudades tuas . . .
Não o confessei directamente, porque fazê-lo seria errar em duplicado.
Dizer-te-o directamente seria a pior borrada, calar-me impossível, dizê-lo pior um pouco, admití-lo estava fora de questão, porque as verdades não se dizem e as mentiras estavam na ordem de alguns dias!
Confesso que não tenho medo de escrevê-lo, o segredo que todas as mentiras sabem e que todos os segredos desfazem.
Mentir é melhor que dizer a verdade, passa a se um provérbio "doismilenar", meio em crise como tudo o resto que nos dias de hoje se "encrisa".
Realmente não devia ser assim, sentir saudades tuas. . . Mas não penses que é de tudo!!! 
É só de algumas coisas que ainda não sei qual parte foi ilusão e qual aconteceu com a emoção e sentimento, ao menos, verdadeiro! . . . Mais uma vez, podia ser uma mentira! . . . Estarias mesmo lá? Eras tu mesmo, ou era apenas um espectro de carne a reproduzir comportamentos associados a certo tipo de emoções e sentimentos? . . . Eras uma marionete de ti mesmo sem vida ou estavas lá?
Já não me podes responder, porque de nada serveria e de nada serve!
Mas de algumas coisas, confesso, senti saudades . . . 
Mas contudo, e para cúmulo do ridículo, é a tormenta de não saber se tive saudades de algo que era verdadeiro e sincero ou se de de algo que não passava de mais uma verdadeira artimanha.

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