sábado, 30 de março de 2013

De Volta . . .

Vejo-te com bons olhos, sem a velha mágoa, sem os velhos ódios, sem a velha raiva a transbordas por todas as milhas fissuras e poros.
Do velho se faz novo e do novo, maduro. Não é uma frase feita, apenas inventei para me sentir inteligente. Nada se faz sem esforço, mas nesta batalha não me apeteceu fazer esforço, a coisa fluiu desta forma, sem mágoa, sem raiva, sem orgulho, sem medo. Tudo flui.
Nada do que foi dito pode ser retirado a não ser a santa hipocrisia. A santa hipocrisia perdeu a batalha e venceu a ausência de raiva, ódio ou outros sentimentos do sub-mundo, do baixo mundo. Tudo o que de bom se viveu dá sentido ao que quero, ao que me faz feliz, é mais uma peça do puzzle do que por momentos, ou eternamente, preciso. 
Nada se perde, tudo se transforma . . . é a velha máxima da reciclagem dos sentimentos, da transformação das emoções em coisas novas, em algo importante.
Não quero viver com sentimentos do baixo mundo, das ideias pré-concebidas mandatadas pelo orgulho.
São os dias de hoje, do agora que tomam o leme da vida, são os momentos de agora que me conduzem e me levam a bom porto, a bom destino, a boas marés.
É a água que bebo, límpida, pura, que refresca e revigora tudo o que estava murcho. Não são novas aventuras . . . nem velhas aventuras . . . são o novo, o velho reciclado e escolhido a dedo, escolhido a crivo apertado e e demasiado seletivo. Não existe espaço para o baixo e pequenino . . . os espaços grandes não se podem encher de coisas pequenas e menores . . . 
Que bom estar de volta ao que quero estar e quem quiser ser bem-vindo, grande e superior assim se ser deverá.

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