quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Batem asas . . .

Batem asas que dizem "quero voar!!!"
Batem as asas que me levam que te levam para longe do mundo dos sonhos maus e te entregam ao Céu dos Anjos e dos sonhos bons!
Voam os anjos à espera que te as tuas asas batam até eles à espera que deixes para trás todas as migalhas velhas que carregas debaixo das asas, outras até agarradas ao bico.
Voam anjos em teu redor e sussurram aos teus ouvidos as mais doces palavras para que ganhes coragem e voes até eles.
Larga essas migalhas velhas que de nada já te servem, que já não te alimentam e adoecem o que ainda tens de bom.
Voa até ao Céu dos anjos, leve, mais leve que as tuas próprias asas, mais leve que o ar que respiras, mais solto que o vento em campo aberto, mais leve que a própria leveza e vai até ao Céu.
Ouve o que as tuas asas te dizem, elas foram-te oferecidas para que sejas livre, mais livre que um pássaro, mais livre que a própria liberdade.
Mostra à leveza que ela própria pode ser ainda mais leve quando perceber o que é ser realmente leve e a liberdade mostra-lhe que poucco sabe sobre o que é ser realmente livre, porque quem lhe deu o nome não lhe deu a sua  noção verdadeira.
A liberdade e leveza dos homens não cabe na verdadeira leveza e liberdade do Céu, mas tu tens as asas, a liberdade e a leveza que os Homens não têm, tens o que muitos almejam, mas pouca coragem têm para ser e assumir.
Abre as tuas asas e deixa-as tocar o ar angelical, abre as asas e deixa os raios celestiaias te aquecerem cada pena, deixa cada pena respirar e sentir-se viva.
Ouve as tuas asas . . .
Quando estiveres preparado olha ao teu redor e vê como realmente nada te prende ou deverá prender, que as migalhas velhas e empedrenidas apenas são peso que não te deixa avançar, que não te deixa avançar porque és demasiado livre, demasiado leve, demasiado o que poucos são porque por muito que o queiram ser não o serão jámais . . . o seu preço é demasiado elevado para poderem perceber que o que és não serve a todos . . .
Vai, não deixes ficar tarde, coragem e parte.
Asas felizes batem em partida amparando-te lado a lado. Deixaste que elas te guiassem até onde deves ir, até onde poucos entram porque poucos podem conhecer a mesma paz . . .
Bons ventos guiem as tuas asas!

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