O que pensas, tão pouco imagino,
O que te move, o teu ego,
O que precisas, de ti . . .
O que queres que eu pense, não vou pensar,
O que queres que eu sinta, não vou sentir,
O que queres que eu queira, não vou querer,
O que queres que eu diga, não vou dizer . . .
Só gostas do que é teu, do que vem de ti, do que crias, do que inventas, do que manipulas.
Não sou domável, um animal selvagem continuará para sempre selvagem . . .
Caminhas por entre o vento, por entre as tempestades, fazendo tu parte dessas tempestades, mas todas as tempestades passam . . . e onde estarás quando a intempérie passar, quando o vento amainar?
Deixas de estar, porque és tempestade que vem do mar, estás enquanto dura a electricidade no ar, divertes-te no meio do caos, porque o caos é a tua praia, é o teu lar o Inverno.
Duras o tempo que durares, existes o tempo que existires, mas nunca deixas que te prendam, não te deixas prender, porque deixarias de ser vento, tempestade, reboliço eléctrico que vem do mar.
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