É incrivel a minha ingenuidade aos trinta e . . . qualquer coisa que soa a demasiado tempo perdido!
É ingénuo da minha parte deixar-me acreditar em palavras oucas, sem sentido e de cor.
O lixo ainda se deixa pairar, mas o aspirador celeste é bem mais poderoso que o teu vazio embrulhado pelo som da tua voz.
É ridicula a importância que eu te dou, quando no fundo não tens nenhuma que valha a pena perder tempo com ela.
É de facto inacreditável como eu me deixei cegar por tão pouco, tão miserável . . . aos meus olhos era abundância, mas de pobreza!
Agora olho para trás e vejo à pobreza a que desci, ao tão poucachinho em que vivi, às dores a que me entreguei, o bom que nada compensou o mau, o pouco que me deste e que achaste que era uma abundância transcendental!
O quanto falei dos miseráveis de espírito e o quanto o fui!
O quanto perdi foi uma fortuna inestimável, a que existia em mim, a que existia fora de mim e a que eu pensava que iria conseguir . . .
Foi tudo por amor, mas agora só me resta a dor . . .
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