Batem asas que dizem "quero voar!!!"
Batem as asas que me levam que te levam para longe do mundo dos sonhos maus e te entregam ao Céu dos Anjos e dos sonhos bons!
Voam os anjos à espera que te as tuas asas batam até eles à espera que deixes para trás todas as migalhas velhas que carregas debaixo das asas, outras até agarradas ao bico.
Voam anjos em teu redor e sussurram aos teus ouvidos as mais doces palavras para que ganhes coragem e voes até eles.
Larga essas migalhas velhas que de nada já te servem, que já não te alimentam e adoecem o que ainda tens de bom.
Voa até ao Céu dos anjos, leve, mais leve que as tuas próprias asas, mais leve que o ar que respiras, mais solto que o vento em campo aberto, mais leve que a própria leveza e vai até ao Céu.
Ouve o que as tuas asas te dizem, elas foram-te oferecidas para que sejas livre, mais livre que um pássaro, mais livre que a própria liberdade.
Mostra à leveza que ela própria pode ser ainda mais leve quando perceber o que é ser realmente leve e a liberdade mostra-lhe que poucco sabe sobre o que é ser realmente livre, porque quem lhe deu o nome não lhe deu a sua noção verdadeira.
A liberdade e leveza dos homens não cabe na verdadeira leveza e liberdade do Céu, mas tu tens as asas, a liberdade e a leveza que os Homens não têm, tens o que muitos almejam, mas pouca coragem têm para ser e assumir.
Abre as tuas asas e deixa-as tocar o ar angelical, abre as asas e deixa os raios celestiaias te aquecerem cada pena, deixa cada pena respirar e sentir-se viva.
Ouve as tuas asas . . .
Quando estiveres preparado olha ao teu redor e vê como realmente nada te prende ou deverá prender, que as migalhas velhas e empedrenidas apenas são peso que não te deixa avançar, que não te deixa avançar porque és demasiado livre, demasiado leve, demasiado o que poucos são porque por muito que o queiram ser não o serão jámais . . . o seu preço é demasiado elevado para poderem perceber que o que és não serve a todos . . .
Vai, não deixes ficar tarde, coragem e parte.
Asas felizes batem em partida amparando-te lado a lado. Deixaste que elas te guiassem até onde deves ir, até onde poucos entram porque poucos podem conhecer a mesma paz . . .
Bons ventos guiem as tuas asas!
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Longe . . . muito longe
Estou longe, longe de tudo e de todos, longe de mim, longe, muito longe.
A distância não chegou apenas de avião, chegou de malas e bagagens à terra do nunca, para o nunca, para o nunca mais voltar, para o nunca mais voltar ao ontem ao que era negro e escuro e sombrio.
Voltei à terra do nunca, nunca fiz, faço ou farei, ou nunca mais fiz, faço ou farei aquilo, nunca me senti, sinto ou sentirei assim ou nunca me senti into ou sentirei assado, nunca disse isso, digo ou direi, ou nunca disse, digo ou direi aquilo, nunca . . . nunca . . . nunca . . . nuncas atrás de mais nuncas, uns mais dolorosos outros até abençoados, mas serão sempre nuncas . . .
A terra do nunca é, de longe, das terras mais difíceis por onde andar, dá vontade de fugir para outra bem longe mais perto do antes de alguma coisa, mas o preço que se paga é um preço mais alto.
Estar perto de tudo e de todos às vezes é apenas existir sem se dar sentido a nada, apenas estás e mais nada, nada é realmente importante ou tens falta de mesmo muito, por isso agora estou longe de tudo e de todos, porque se estou tem que ser de corpo e alma ou de alma integra, cheia a transbordar para que não haja apenas para mim, mas para tantos mais.
Estou tão longe mas ainda carregada de pertos e a coisa é confusa, não estou ou não devia estar, é o cá e lá, mas a verdade é que estou longe, é como se estivesse em contacto como passado, com o que já não existe, toco, mas não sinto, vejo tudo, mas ninguém me vê.
Agora tudo mudou, a pele está a mudar, para nunca mais ser como era, é uma viagem com apenas um bilhete se ida, as sinapses mentais baralham-se, as memórias escaceiam, tudo parte devagarinho, morri.
Deste lado da morte é tudo muito estranho, nem tudo é mau, é apenas estranho. Não posso pegar no meu corpo e ir para o outro lado, o lado do perto de tudo, no meio de tudo, do estou em tudo. Acabou, morri, fui para a terra do nunca, do nunca mais alguma coisa voltará a ser como dantes, do nunca mais.
É um nascer novamente no outro lado, estando ainda no processo da gestação do embrião, do rebento que há de aprender a andar como da primeira vez, mas contrariamente à primeira vez, desta já existe um corpo, apenas morre o velho inalcansável cansado de ser o que era para nascer o novo, recicla-se o que ainda é útil, mete-se no lixo o desperdício, o lixo que ocupou demasiado tempo os espaços errados e finalmente poder-se-á ver o que sempre existiu e que carregado de lixo estava.
É duro, desconfortável mudar a pele, forçar o expelir do acomodadamente inútil, do confortavelmente mas desnecessariamente instalado . . . sair da zona de conforto, da zona do conhecido e do acho que sei onde meto os pés e as mãos.
Mas tudo muda ou simplesmente se transforma.
A noção do tanto e do tão pouco aumenta quando se está longe. Tudo parece maior, tudo aumenta o seu volume e profundidade, a noção do que é correto e incorreto oscila ou vacila, mas não desaparece, mantem-se mesmo que as correntes queiram que vejamos da maneira mais errada, mesmo que estejamos do lado do estranho ao familiar, mesmo que estejamos perante uma parede fria, porque mostrar que se é um ser humano de carne e osso é errado, o lado que não se sabe quem é o quê, ainda menos que o que nos é familiar. A prespectiva sobre as coisas muda, aqui não somos nós na nossa totalidade, apenas o que é estritamente necessário. Mais uma vez percebemos que o que move as pessoas é o que as distingue. A Verdade continua pouco interessar a muitos, mesmo na terra do nunca a Verdade mete medo, é recusada a ser encarada, porque incomoda, é desagradável, a verdade pouco ou nada interessa . . . mas quando chegar o monento da Verdade . . . aí veremos quem é realmente e de Verdade.
Nada como estar longe para dar valor à Verdade, ao que é realmente importante, ao que realmente vale a pena, o que realmente presta e interessa, ao que é realmente construtivo, ao que relamente tem valor e quem realmente tem valor!
Já alguém dizia que de longe se vê melhor . . . sim, e o tanto que se vê, o tanto que se abrange é insondável, mas é difícil, até mesmo o aparentemente conhecido é estranho e duvidoso, porque só se conhecerá verdadeira realidade quando o corpo esgotar o seu prazo.
Até conheceres o teu prazo de validade tens muito a caminhar, muitos longes e muitos pertos a onde ires, muitos profundos e muitas superfícies em que tocarás, muitos aparentes e reais viverás, mas vás onde fores, venhas de onde vieres, sê o mais respeitoso dos antropólogos, o mais interessado sociólogo da vida, o mais compreensivo e curioso psicólogo para que possas aprender a viver, por muito que te seja difícil o que te é imposto e ou exigido, não deixes de ser quem és, mantém a integridade, mas usa o mais poderoso filtro que tiveres ou serás esmagado pelo desconhecido . . . mas acima de tudo vai para longe, para longe de tudo e de todos para quando tiveres que voltar a estar com o tudo e com os todos, que estes tudos e estes todos passem a ser apenas os que relamente importam, não importa o número e a quantidade dos tudos e dos todos, desde que a sua qualidade passe no crivo da elevada qualidade estraída da Verdade que alcançaste, mas nunca, mesmo nunca, te esqueças que só alcansarás a Verdade enquanto fores tu mesmo, apenas tu, sólido, mas maleável, integro e indestrutível, porque nem tudo o que está perto é o que precisas para alcançar a Verdade e a sua verdadeira realidade!
A distância não chegou apenas de avião, chegou de malas e bagagens à terra do nunca, para o nunca, para o nunca mais voltar, para o nunca mais voltar ao ontem ao que era negro e escuro e sombrio.
Voltei à terra do nunca, nunca fiz, faço ou farei, ou nunca mais fiz, faço ou farei aquilo, nunca me senti, sinto ou sentirei assim ou nunca me senti into ou sentirei assado, nunca disse isso, digo ou direi, ou nunca disse, digo ou direi aquilo, nunca . . . nunca . . . nunca . . . nuncas atrás de mais nuncas, uns mais dolorosos outros até abençoados, mas serão sempre nuncas . . .
A terra do nunca é, de longe, das terras mais difíceis por onde andar, dá vontade de fugir para outra bem longe mais perto do antes de alguma coisa, mas o preço que se paga é um preço mais alto.
Estar perto de tudo e de todos às vezes é apenas existir sem se dar sentido a nada, apenas estás e mais nada, nada é realmente importante ou tens falta de mesmo muito, por isso agora estou longe de tudo e de todos, porque se estou tem que ser de corpo e alma ou de alma integra, cheia a transbordar para que não haja apenas para mim, mas para tantos mais.
Estou tão longe mas ainda carregada de pertos e a coisa é confusa, não estou ou não devia estar, é o cá e lá, mas a verdade é que estou longe, é como se estivesse em contacto como passado, com o que já não existe, toco, mas não sinto, vejo tudo, mas ninguém me vê.
Agora tudo mudou, a pele está a mudar, para nunca mais ser como era, é uma viagem com apenas um bilhete se ida, as sinapses mentais baralham-se, as memórias escaceiam, tudo parte devagarinho, morri.
Deste lado da morte é tudo muito estranho, nem tudo é mau, é apenas estranho. Não posso pegar no meu corpo e ir para o outro lado, o lado do perto de tudo, no meio de tudo, do estou em tudo. Acabou, morri, fui para a terra do nunca, do nunca mais alguma coisa voltará a ser como dantes, do nunca mais.
É um nascer novamente no outro lado, estando ainda no processo da gestação do embrião, do rebento que há de aprender a andar como da primeira vez, mas contrariamente à primeira vez, desta já existe um corpo, apenas morre o velho inalcansável cansado de ser o que era para nascer o novo, recicla-se o que ainda é útil, mete-se no lixo o desperdício, o lixo que ocupou demasiado tempo os espaços errados e finalmente poder-se-á ver o que sempre existiu e que carregado de lixo estava.
É duro, desconfortável mudar a pele, forçar o expelir do acomodadamente inútil, do confortavelmente mas desnecessariamente instalado . . . sair da zona de conforto, da zona do conhecido e do acho que sei onde meto os pés e as mãos.
Mas tudo muda ou simplesmente se transforma.
A noção do tanto e do tão pouco aumenta quando se está longe. Tudo parece maior, tudo aumenta o seu volume e profundidade, a noção do que é correto e incorreto oscila ou vacila, mas não desaparece, mantem-se mesmo que as correntes queiram que vejamos da maneira mais errada, mesmo que estejamos do lado do estranho ao familiar, mesmo que estejamos perante uma parede fria, porque mostrar que se é um ser humano de carne e osso é errado, o lado que não se sabe quem é o quê, ainda menos que o que nos é familiar. A prespectiva sobre as coisas muda, aqui não somos nós na nossa totalidade, apenas o que é estritamente necessário. Mais uma vez percebemos que o que move as pessoas é o que as distingue. A Verdade continua pouco interessar a muitos, mesmo na terra do nunca a Verdade mete medo, é recusada a ser encarada, porque incomoda, é desagradável, a verdade pouco ou nada interessa . . . mas quando chegar o monento da Verdade . . . aí veremos quem é realmente e de Verdade.
Nada como estar longe para dar valor à Verdade, ao que é realmente importante, ao que realmente vale a pena, o que realmente presta e interessa, ao que é realmente construtivo, ao que relamente tem valor e quem realmente tem valor!
Já alguém dizia que de longe se vê melhor . . . sim, e o tanto que se vê, o tanto que se abrange é insondável, mas é difícil, até mesmo o aparentemente conhecido é estranho e duvidoso, porque só se conhecerá verdadeira realidade quando o corpo esgotar o seu prazo.
Até conheceres o teu prazo de validade tens muito a caminhar, muitos longes e muitos pertos a onde ires, muitos profundos e muitas superfícies em que tocarás, muitos aparentes e reais viverás, mas vás onde fores, venhas de onde vieres, sê o mais respeitoso dos antropólogos, o mais interessado sociólogo da vida, o mais compreensivo e curioso psicólogo para que possas aprender a viver, por muito que te seja difícil o que te é imposto e ou exigido, não deixes de ser quem és, mantém a integridade, mas usa o mais poderoso filtro que tiveres ou serás esmagado pelo desconhecido . . . mas acima de tudo vai para longe, para longe de tudo e de todos para quando tiveres que voltar a estar com o tudo e com os todos, que estes tudos e estes todos passem a ser apenas os que relamente importam, não importa o número e a quantidade dos tudos e dos todos, desde que a sua qualidade passe no crivo da elevada qualidade estraída da Verdade que alcançaste, mas nunca, mesmo nunca, te esqueças que só alcansarás a Verdade enquanto fores tu mesmo, apenas tu, sólido, mas maleável, integro e indestrutível, porque nem tudo o que está perto é o que precisas para alcançar a Verdade e a sua verdadeira realidade!
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