terça-feira, 11 de novembro de 2014

Coisas que podem ser Já!

É incrível como já está tudo escrito há milhões de anos. Mudam as caras, as dimensões do corpo, uns mais altos outros mais baixos, outros assim assim, mas já está tudo escrito e continuamos a escrever como se fosse a primeira vez que algo assim acontece . . .
As emoções são as mesmas, os sentimentos são os mesmos apenas os seus mecanismos se desconhece em cada indivíduo individualmente. Aí reside o grande segredo de como em cada um de nós as coisas se encaixam!
Aparentemente tudo é igual, tudo é imutável devido à nossa condição humana em termos evolutivos. A informação adquirida nos nossos genes levou milhões de anos e assim será na próxima transformação. Estamos confinados à paciência que se pode ter ou não em melhorar o nosso genoma!
Um comportamento prevalece em função da sua utilidade prática na manutenção da sobrevivência. Esta é a realidade . . . e continuamos a lutar contra a realidade das nossas limitações versus aspirações de perfeição e aquisições de grandeza. 
A decalage entre o que somos e o que queremos ver existir é como a distância entre universos, no entanto, depende sempre da acção presente, contando que muitos de nós não passarão essa pérola sagrada do conhecimento, o gene. 
O gene contem a alma, o ser mais intimo que não se vê apenas se sente, contem todo o potencial de acção perante as emoções, sentimentos e fragilidades. Hoje lê-se o genoma como um código de barras quando a intensidade de cada gene é a chave que se procura, mas só se sabe em confronto com o potencial dos outros genes oponentes. Continuam a ser como caixas de pandora e a vida assim avança carregada de caixas de pandora que contém os mais ínfimos segredos do universo.
Quereremos saber o que está dentro dessas caixas de pandora?
Estaremos preparados para perceber o que está lá dentro?
E se conseguíssemos, o que se faria com esse conhecimento?
Qual é a finalidade real para esse conhecimento?
Cura das doenças mentais e físicas ou apenas usar como meio de manipulação de massas associada à lei do mais forte e poderoso?
Qual é a verdadeira necessidade da investigação?
Será que estamos preparados para aceitar qualquer uma das respostas?
Somos animais a investigar a génese de animais, mas é o que somos, animais!
Precisamos de água, Sol, alimento, usamos os órgãos sexuais para nos reproduzirmos, procuramos proteger-nos da intempérie, com a diferença do número de camadas de cérebro e da forma material e do nosso impacto na Natureza. 
Foi feito um filme chamado Avatar, vindo da ideia genial de alguém que se aproximou muito do sentido do equilíbrio entre as diferentes formas da Natureza. Nós somos parte da Natureza e a Natureza fornece o necessário e indispensável para manter a continuação de todas as suas formas de existência.
O que conhecemos da Natureza é mais que suficiente para começar algo grandiosamente bom, algo grandiosamente maravilhoso; o nosso impacto já permitiu saber o suficiente sobre o desrespeito da Natureza e as suas consequências; já fizemos danos suficientemente graves que nos permitem perceber que este lar tem fragilidades e muitas delas irreversíveis quando essa irreversibilidade nos conduzirá a um fim menos auspicioso . . .
Está tudo escrito, é apenas uma questão de aprender a ler para que possamos continuar neste mundo e se possível em paz!
Quando se ouve: "sê a diferença que queres ver no mundo", espera-se que sejamos paz, amor e harmonia, se é isso que queremos ver no futuro e que o nosso genoma tenha não apenas em potencial, mas há coisas que, apesar de tudo, podem ser Já! 
Como é bela a Natureza que brota das entranhas da terra, que dá vida à vida, que faz os campos florescerem verdes e com cores lindas, belas, formosas assim como a Natureza deveria ser . . .
Quão belas as criaturas sem maldade ou malícia, sem pranto de tristeza, sem fogo de destruição . . .
Quão belas as criaturas que nascem no mais cândido lar, mais doce, carregado de amor, carregado do que faz um corpo ser um corpo cheio de força e vitalidade que apraz a presença . . .
Como são belos os frutos dos frutos doces cheios de Sol em si mesmos, cheios da fonte que os faz nascer e renascer no corpo que brilha só porque existe . . .
Quão bons são os frutos dos frutos regados e amados em cada rega, enchidos de Sol, de luz e calor que os torna viçosos, os torna apetecidos, não importa o tamanho ou a cor, o aspecto, porque são tão doces e a sua doçura transborda  . . .
Quão doces são as palavras desses frutos doces . . .
Quão infinita e terna é a sua árvore que oferece tão incondicionalmente e generosamente, que o que quer que venha em troca será sempre uma dádiva e de nada esperando . . .
Tão belas são as criaturas que sorvem a seiva do seu tronco, porque só essa árvore as alimenta, com toda a pureza e inocência que em mais nenhuma outra árvore se encontra . . .
As criaturas que bebem e se alimentam dessa árvore serão tão puras e preenchidas como ela . . .
Onde quer que exista um rebento da semente dessa árvore, todo o solo se transforma em matéria fonte de vida, vida que gera vida preenchida com a verdadeira vida, preenchida com o verdadeiro sentido da vida . . .
Como é bela a Natureza que nutre as árvores da vida, que dá vida às árvores que dão vida . . .
Quão bela e poderosa é a força que provém a Natureza de toda a força que fortalece cada fibra que entronca as árvores da vida . . .
Quanta beleza na força de tudo o que brilha verdadeiro brilho de Luz que se eterniza e auto alimenta de si mesma e gera mais vida, porque está para lá de tudo o que é escuridão, ela entra onde a escuridão existe o que existe é Luz e na Luz não cabe escuridão . . .